segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Este pessoal da 'pesada'

Modéstia a parte.

Esta equipe da Secretaria Municipal da Cultura me deixa sempre cheio de orgulho. São 4 anos de trabalhos árduos e incansáveis. Foram muitas as conquistas desta equipe, escolhida pelo ex-secretário da Cultura, José Farid Zaine - agora vereador eleito.

Lembro-me, com imenso carinho, do primeiro festival de música retomado pela Secretaria da Cultura, em 2005: o Mel - Musical Ecológico de Limeira. Uma nova etapa, um medo, uma satisfação... Reunir grandes músicos que, infelizmente, não tem espaço na grande mídia, foi comovente. Enfim, o grande Farid deu a mim uma tarefa muito prazerosa - a de ser o secretário geral dos festivais de música.

No começo, foi um susto. Era tão difícil executar todos os detalhes. Achava que não teria conhecimento ou sabedoria suficientes para tal. Ficava noites e noites em claro. Chorava, com tensão. Depois, fui sendo mais ousado mesmo e descobrindo que não há tarefas que se desenvolvidas com força-de-vontade e dedicação aconteçam da forma mais brilhante possível. O Farid é, além de muito inteligente, muito solidário, humano... Ele divide os seus conhecimentos com os seus funcionários!

Depois vi o Carlos Jerônimo Vieira - o nosso diretor - voltando a encabeçar as encenações da Via-Sacra (A Paixão de Cristo de Limeira). No primeiro ano trabalhei como contra-regra, depois, além disso, tive a honra de interpretar Herodes. Enfim - um grande aprendizando de todas as esferas.

O Jerônimo não sabe, mas uma cena muito especial pra mim foi quando em 2005, depois da primeira apresentação da Via-Sacra (geralmente são 5), ele estava num canto, enquanto todo o elenco comemorava o sucesso. Ele olhava para o céu, sorria sozinho, ao mesmo tempo em que chorava. Isso é que é amor a arte!

E o Juracy Soares - outro diretor - liderando as montagens dos salões Belas Artes e Contemporâneo (SBAL e SLAC). Cada detalhe é visto e revisto com muito carinho, mas também com muita técnica. Quantas noites até bem tarde trabalhando na montagem destes salões... E no dia do evento? Quando surgiam os problemas de última hora. Às vezes o Salão seria aberto às 21h e eram 20h20 lá estávamos nós, sem banho, suando, ajeitando os últimos retoques.

E o engraçadíssimo Evandro Leite? Evandro encabeça os projetos de descentralização da Cultura com muito vigor. Tenho orgulho deste amigo que é da mesma geração que a minha. Um orgulho que talvez nem ele saiba!

Outra coordenadora é a Raquel Belzi. Carinhosa. A mãe de todos (não pela idade, mas sim pela personalidade). Sensível, esperta, dona de uma carreira brilhante dentro da Prefeitura. Foi com ela que comecei a arranhar as primeiras produções dos grandes eventos. Raquel com a sua paciência inesgotável é uma mulher determinada, de fibra e trabalha como um 'trator', como diz o nosso atual secretário da Cultura, Adalberto Mansur, sobre as pessoas que se destacam nos variados setores.

Mansur... Da Assessoria de Comunicações para a Secretaria da Cultura. Uma série de afinidades, uma pessoa do bem, que gosta muito desta pasta e respeita todos os funcionários... Gente fina.

Tínhamos contatos já antes de sua nomeação para secretário. Mas, depois, no dia-dia, fui conhecendo um outro Mansur além do profissional: o pai, o amigo, o engraçado, o esposo de Ângela, etc.

(Não dá pra falar muito nem de Farid e nem de Mansur se não vão falar que eu sou puxa-saco)

Enfim, poderia citar outros nomes que marcaram e marcam a história destes últimos anos da Cultura, mas correria o risco de esquecer de alguns que prezo muito. Por isso, a todos, quero dizer que tenho muita gratidão por estar nesta trupe... E vocês são uma família pra mim. Sempre e sempre, muito obrigado por tudo!

E vamos à semana, tem balé, "Auto do Padre", ensaios do aguardado "Natal no Edifício Prada", etc. Vamos na batalha. Vamos lá!

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